5 de mai. de 2014

OITO BAIXOS DO LÉO RUGERO - um cordel de Adão de Souza Lina


Entre as homenagens que tenho recebido pelo meu trabalho pioneiro de pesquisa sobre a sanfona de oito baixos, eis que surge um cordel do amigo Adão de Souza Lina, outro apaixonado pela arte do fole de oito baixos. Obrigado Adão.



OITO BAIXOS DO LEO RUGERO
O homem nasce com à música,
Primeiro inventou a flauta,
Cheng A.C lá na China,
Se a memória não falta;
Na Alemanha Harmônica,
E Rússia do astronauta.

França e Itália acordeon,
Toda Europa floresceu
Bandoneon Argentina;
No Brasil ela cresceu,
Gaita Ponto, no R Sul
Foi pra nordeste Dedeu.

Sudeste, veio A Silva,
Zé Cupido, do calango
Tio Bilia missioneiro,
A. S, marcha candango
Espalhou Brasil todo,
Fez forró para Pres. Jango.

Pé de Bode no nordeste,
Lampião tocou sanfona,
Bandoleiro Volta Seca,
Também tocava na zona,
Para os cabras namorar,
Debaixo de uma lona.

Seu Januário com seus filhos,
Zé Gonzaga, Severino
A sanfoneira Chiquinha
Luís, fez forró granfino,
Mané Vitor, no escuro
Ajudou Trio Nordestino,

Sivuca, H Paschoal,
E Waldick Soriano
Mais o Milton Nascimento,
Forró metropolitano,
Do fole de oito baixos,
Camarão pernambucano.

Mestre Pedro Sertanejo,
Com o forró pernambucano
Geraldo Correia, fez festa
No sertão paraibano,
Manoel Maurício foi bom,
Oito Baixos Alagoano.

Irmãos Kalixtos são feras,
Zé poeta da oito baixos
Bastinho e Luizinho,
Harmônicas em prelúdios,
Dominam a Pé de bode,
Paraíbas cabras machos.

Gerson Filho e Negrão,
Que tocava gamadinha,
Seu Adolfinho no choro,
Com forró na fazendinha,
Do Gerson, Zé Piatã,
Zé H canavierinha.

Leo Rugero também toca,
Maior incentivador,
Da oito baixos Brasil,
Um grande pesquisador,
Fez filme ainda um livro,
É fiel respeitador.

(Adão Desousalina)
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