31 de out. de 2009

I ENCONTRO DE FOLES E SANFONAS EM JOÃO PESSOA

I ENCONTRO DE FOLES E SANFONAS EM JOÃO PESSOA - Sanfoneiros de toda a região têm até o dia 15 de novembro para se inscrever no I Encontro de Foles e Sanfonas da Paraíba, que irá acontecer nos dia 27 e 28 de novembro na Usina Cultural Energisa - Rua Juarez Távora, 243 – Torre, em João Pessoa. As inscrições para a primeira edição do encontro, que vai homenagear o músico Pinto do Acordeom, são gratuitas, assim como a hospedagem e a alimentação. No dia 27 as oficinas e palestras serão ministradas pelo mestre da Sanfona Reginaldo Ferreira Camarão e o crítico de Arte prof. José Teles da Universidade Federal de Pernambuco. À noite haverá show na Praça Ponto de Cem Reis, com a Orquestra Sanfônica do Cariri Paraibano. Já no dia 28 haverá oficina de fole de oito baixos com os Mestres Luizinho e José Calixto e à noite, o público poderá assistir shows com a Orquestra de Foles de Santa Cruz do Capibaribe, Luizinho e José Calixto, além de entrega dos prêmios do Sanfona Fest, Na Usina Cultural da Energisa. Os sanfoneiros e forrozeiros interessados podem se inscrever na Ordem dos Músicos do Brasil, na Av. Pedro II Nº 832, na sede do SEBRAE, na Av. Maranhão, 983 - BAIRRO DOS ESTADOS, João Pessoa ou nas Lojas: Miranda Móveis centro e Mangabeira e pelos telefones: 8848 6703 e 8864 1650. Informações pelo telefone (83) 3218-1000, pelo e-mail: balaionordeste@ymail.com. Ou no link: http://balaionordeste.ning.com/events/event/show?id=4268072%3AEvent%3A19&xgi=1hfdfnLNi9AsS6I ENCONTRO DE FOLES E SANFONAS EM JOÃO PESSOA - Sanfoneiros de toda a região têm até o dia 15 de novembro para se inscrever no I Encontro de Foles e Sanfonas da Paraíba, que irá acontecer nos dia 27 e 28 de novembro na Usina Cultural Energisa - Rua Juarez Távora, 243 – Torre, em João Pessoa. As inscrições para a primeira edição do encontro, que vai homenagear o músico Pinto do Acordeom, são gratuitas, assim como a hospedagem e a alimentação. No dia 27 as oficinas e palestras serão ministradas pelo mestre da Sanfona Reginaldo Ferreira Camarão e o crítico de Arte prof. José Teles da Universidade Federal de Pernambuco. À noite haverá show na Praça Ponto de Cem Reis, com a Orquestra Sanfônica do Cariri Paraibano. Já no dia 28 haverá oficina de fole de oito baixos com os Mestres Luizinho e José Calixto e à noite, o público poderá assistir shows com a Orquestra de Foles de Santa Cruz do Capibaribe, Luizinho e José Calixto, além de entrega dos prêmios do Sanfona Fest, Na Usina Cultural da Energisa. Os sanfoneiros e forrozeiros interessados podem se inscrever na Ordem dos Músicos do Brasil, na Av. Pedro II Nº 832, na sede do SEBRAE, na Av. Maranhão, 983 - BAIRRO DOS ESTADOS, João Pessoa ou nas Lojas: Miranda Móveis centro e Mangabeira e pelos telefones: 8848 6703 e 8864 1650. Informações pelo telefone (83) 3218-1000, pelo e-mail: balaionordeste@ymail.com. Ou no link: http://balaionordeste.ning.com/events/event/show?id=4268072%3AEvent%3A19&xgi=1hfdfnLNi9AsS6

30 de out. de 2009

Manoel de Elias



Terça - feira passada, dia 27 de outubro de 2009, faleceu Manoel de Elias, aos 95 anos. Oriundo de uma família de músicos, irmão do também sanfoneiro Zé de Elias e pai de Chiquinha do Acordeon, (ambos já falecidos), Manuel teve a fase áurea de sua carreira artística nos anos 70. Seu trabalho mais difundido, foi o álbum intitulado A discoteca do Mané, pela Alladin Records, em 1979. Na época, o império da disco - music estava no seu ápice, e este disco marca uma interessante tentativa de fusion entre o forró instrumental e batida de discoteque. Uma das músicas incluidas neste trabalho, o choro Recordando 32, foi gravada, entre outros, por Arlindo dos 8 baixos e Luizinho Calixto.
Manoel, provavelmente, era o mais velho sanfoneiro de 8 baixos vivo, figura importante na história deste instrumento. Faleceu no Rio de Janeiro, aonde vivia há muitas décadas, no município de Belford Roxo, devido a complicações derivadas de um câncer de próstata.

28 de out. de 2009

CENA LIVRE Marcos Santtana no lanç Doc Arlindo dos Oito Baixos


Nesta reportagem,alguns flashes documentário "Arlindo dos 8 baixos - o mestre do Beberibe" e alguns pareceres de figuras significativas da cena cultural pernambucana. Destacaria a frase de Anselmo Alves: "Essa história não é nossa, é do mundo".

27 de out. de 2009

Anselmo Alves e Leda Dias

Leda Dias, Leo Rugero, Marcelo de Feira Nova e Anselmo Alves



Ontem à noite, ainda sob o impacto da perda de meu pai, voltei do cemitério do Caju, setor de cremação, e, ao chegar em casa, resolvemos vivenciar esta "triste partida", com porções generosas de pasteizinhos "Baurú"- do tipo que ele gostava - regados com cerveja Skol, que era uma de suas marcas prediletas. Lembramos então, eu e Cláudia, de rever três vídeos que eu havia recebido de Anselmo Alves, no dia 14 de Agosto, último dia de minha estada em Recife. Ei-los: Arlindo dos 8 baixos - o mestre do Beberibe, Luiz Gonzaga - A luz dos sertões e Especial Luiz Gonzaga 95 anos. Antes de comentar a respeito dos filmes, devo prestar meu agradecimento e homenagem ao jornalista Anselmo Alves e à historiadora Leda Dias, pelo incansável trabalho de dedicação à memória da sanfona de 8 baixos, esta rica tradição da música nordestina, que jamais, em seu percurso histórico, galgou o devido apoio institucional e, quiçá, midiático. E a árdua tarefa desempenhada por estes dois "mandarins miraculosos" não concerne somente à conservação, mas sobretudo o estímulo à renovação desta arte, através de projetos como o curso de sanfona de 8 baixos ministrado por Luizinho Calixto no Memorial Luiz Gonzaga, além da produção de shows, vídeos e mais do que tudo, um "carisma", que tem sido o sustentáculo do forró instrumental em Recife, que atualmente talvez seja o principal pólo irradiador desta magnífica prática musical.



Luiz Gonzaga sempre será o ícone de afirmação do homem nordestino. Todos os personagens do sertão pairam nas letras de suas parcerias com Humberto Teixeira, Zé Dantas, Onildo Almeida...mas também se presenciam na própria atmosfera produzida pelo efeito instrumental das melodias que trouxe consigo, cultivando-as e depurando-as, criando uma nova instância na música popular brasileira - o baião, e, posteriormente, o forró. Tanto o especial 95 anos como Luiz Gonzaga - a saga dos sertões, conseguem, com esmero, radiografar Luiz Gonzaga, no âmago, mostrando este "matulão" gonzagueano que reflete em sua vasta produção, e por ela é refletido.Estão presentes neste "matulão", as ladainhas em latim, os aboios de vaqueiros, a dança guerreira do cangaço, a canção de exílio diante do êxodo da seca, enfim, o cerne do que constituiria a "alma nordestina". Também há um caráter historicista nos dois filmes, pontuando as atividades musicais de Luiz Gonzaga com o entorno sócio-politico, de tal modo que se estende sua influência a partir da afirmação profissional de seu trabalho. Indispensáveis, estes dois curta-metragens, a todos aqueles que o admiram. Imagens de arquivo se misturam à depoimentos e participações de sanfoneiros ilustres. E, melhor de tudo, com direito à canjas dos mesmos. A sanfona de 8 baixos, que pontua a tradição musical da família Gonzaga - o pai Januário e seus filhos, Luiz, José, Severino e Chiquinha, matrizas fundantes desta tradição musical, é lembrada pela participação especial de mestres vivos, mantenedores e renovadores deste importante vértice: Zé Calixto, Luizinho Calixto, Truvinca e Arlindo.


Aliás, Arlindo dos 8 baixos - o mestre do Beberibe, marca o reconhecimento de Arlindo como um dos ícones da sanfona de 8 baixos. Diante da ausência de uma videografia dedicada à sanfona de 8 baixos, este filme constitui um oásis. A trajetória de Arlindo é narrada, através do próprio, numa viagem de retorno à suas raízes na zona da mata sul pernambucana, até chegar ao "forró do Arlindo", que já é uma atração turística de Recife. No filme, há passagens surpreendentes, como a paixão de Arlindo pelo cinema e consequentemente, pelas canções que pontuam os clássicos do cinema americano, como Over the rainbow. E novamente, somos conduzidas à onipresença de Gonzaga, quando se descreve como o Rei do Baião apadrinhou a carreira artística de Arlindo e criou a alcunha "o mestre do Beberibe" que serviu de título ao primeiro álbum gravado por Arlindo em um grande selo fonográfico. Um filme que merece ser exibido mais vezes em nossas cinematecas...


Mais uma vez, meus agradecimentos sinceros aos novos amigos Anselmo Alves e Leda Dias, pelas belas imagens e sons com os quais me presentearam.

19 de out. de 2009

MIGUEL JANUÁRIO DA COSTA



Sempre me encanta descobrir um novo mestre da sanfona. E o youtube, enquanto canal de difusão de vídeos que independe, em certo sentido, de uma relação de atravessadores culturais, permite uma circulação mais ampla do que aquela imposta pelas antigas leis de restrição mercadológica. A cada dia que passa, surgem nomes restritos a estreita circulação local, aonde trafegam anonimamente. Este senhor Miguel Januário da Costa é um destes.Neste video, postado por José Lobo Januário, fiquei a indagar sobre o lugar - aonde foi gravado, os sanfoneiros - há momentos em que há 3 ou 4 deles, e em que circunstância - foi um encontro casual ou programado? Quais são ( e de quem são) as músicas que tocam.Enquanto não tenho as respostas, vou curtindo este forró...

PROJETO NAS ONDAS DO RADIO - ADEMILDE FONSECA, EYMAR FONSECA e ZE CALIXTO (4).

MIGUEL JANUÁRIO DA COSTA

Sempre me encanta descobrir um novo mestre da sanfona. E o youtube, enquanto canal de difusão de vídeos que independe, em certo sentido, de uma relação de atravessadores culturais, permite uma circulação mais ampla do que aquela imposta pelas antigas leis de restrição mercadológica. A cada dia que passa, surgem nomes restritos a estreita circulação local, aonde trafegam anonimamente. Este senhor Miguel Januário da Costa é um destes.Neste video, postado por José Lobo Januário, fiquei a indagar sobre o lugar - aonde foi gravado, os sanfoneiros - há momentos em que há 3 ou 4 deles, e em que circunstância - foi um encontro casual ou programado? Quais são ( e de quem são) as músicas que tocam.Enquanto não tenho as respostas, vou curtindo este forró...