Os festivais promovidos no sul do Brasil, seja pelos tradicionalistas ou pelos nativistas possuem, de fato, algo meritório. A prática da "gaita - ponto" - instrumento atualmente considerado em extinção, é estimulada pelos festivais, veículos não apenas de premiação, mas também, de veiculação e consagração de novas expressões.
O que particularmente me chamou a atenção em Mariane Francescon, é o seu approach interpretativo, com um sutil trabalho dinâmico, cheio de crescendos e diminuendos, o controle do fole, movimentos curtos e expandidos, e a preocupação especial com a sonoridade, menos o virtuosismo relacionado à andamento.
Bom trabalho!
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