29 de ago. de 2009

Feira de Mangaio - Marinho do Acordeon e Zé Henrique.


Alguém sabe algo a respeito de Zé Henrique? Só sei que ele mora em São Paulo - exatamente aonde não sei - toca sanfona de 8 baixos, tendo já gravado ao menos um disco, e também é artesão, consertando e reparando acordeons. Quem souber algo mais deste valioso sanfoneiro, por favor, dê noticias.
Obrigado

Os Bilias Pout Pourrit de vaneras Tio Bilia arquivo galpão de Estância Deon

24 de ago. de 2009

indo e voltando


Estive ausente do blog cerca de vinte dias. Periodo que estive longe de casa, percorrendo Recife e Campina Grande, no intuito de realizar algumas entrevistas para a minha dissertação de mestrado sobre a sanfona de 8 baixos. Em Recife, estive com o "mestre do beberibe"Arlindo dos oito baixos e sua esposa, Dona Odete. Conversamos muito.Foi bom poder beber das águas do beberibe. Conheci também Severino dos 8 baixos, uma revelação. O memorial Luiz Gonzaga, idealizado por Anselmo Alves e gerenciado por Leda Dias. E assistir a forrós inesqueciveis. O forró do Arlindo, já tradicional, e o Encontro de Sanfoneiros numa casa chamada "Nossão chão" dirigida por outro entusiasta da sanfona, Marcos Veloso. Encontrar casualmente velhos conhecidos como Enoque.A conversa enriquecedora com o professor Roberto Benjamim, presidente da Comissão pernambucana de folclore, que conheci através de Hugo Podeus. Zé Fernando, que me conduziu a residência da professora Cirinéia de Amaral, da Universidade Federal de Pernambuco. Sem esquecer as conversas com Leda e Anselmo, casal que tanto tem realizado em prol dos 8 baixos. Fora os acordeonistas, Cicinho do Acordeom e Marcelo de Feira Nova, dois virtuoses que deixaram-me de queixo caído. E o mestre Camarão, patrimônio cultural de Recife.
Em Campina Grande, minha estada foi curta, mas nem por isso menos intensa. Realizei um sonho, conhecer o mestre Geraldo Correia. Emocionante também foi o encontro com Bastinho Calixto. E João Calixto. Dona Luzia, a irmã mais velha, matriarca deste importante ramo da sanfona brasileira, a familia Calixto. Por fim, o museu fonográfico Luiz Gonzaga, dirigido pelo professor José Nobre.

Meu corpo retornou, mas a minha alma ainda está chegando, pois resolveu voltar a pé, para curtir melhor as reminiscências desta viagem.