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Inaldo Lins
Exposição de sanfonas de oito baixos e de 120 baixos
Inaldo Lins
Cineteatro, montado na Cidade Matuta Valorizar os sanfoneiros pernambucanos e a produção do Estado. Esse é o objetivo do cineteatro , cineminha montado na Cidade Matuta no Sítio Trindade, em Casa Amarela, aberto para o público na noite desta sexta-feira (6). A programação, que começou às 19h, contou com filmes que trataram de sanfoneiros de oito baixos, sendo eles, Santa Cruz do Capibaribe: a terra dos oito baixos; Sanfona de Oito Baixos; e Arlindo dos Oito Baixos: o mestre do Beberibe. As exibições finalizaram com o DVD Cabeça Elétrica Coração Acústico, de Silvério Pessoa, gravado no Teatro de Santa Isabel. O cinema faz parte da programação de São João do Recife, que tem abertura oficial neste sábado (7).
O primeiro a ser exibido na tela de 3x1,5 m foi Santa Cruz do Capibaribe: a terra dos oito baixos, dirigido pelo pesquisador Anselmo Alves. O documentário, com 22 minutos, trata sobre a tradição da sanfona de oito baixos na cidade de Santa Cruz do Capibaribe, no agreste de Pernambuco. No local, o instrumento sobrevive graças ao esforço tocadores e afinadores. Para o gerente de audiovisual da Secretaria de Cultura do Recife, Ernesto Barros, o espaço é importante para a difusão do forró pe-de-serra. "Temos filmes de ficção, documentários e projetos experimentais sobre o ciclo junino para exibir até o dia 30 de junho. Estamos aproveitando, inclusive, filmes que participaram do Festival de Vídeo do Recife", explicou o gerente.
Em seguida, o público conferiu a reportagem da TV Globo intitulada Sanfona de Oito Baixos, com 26 minutos. O programa conta a história das sanfonas de oito baixos no Estado, com depoimentos dos pesquisadores Leda Dias e Anselmo Alves, além da participação de músicos como Arlindo dos Oito Baixos e o gaúcho Renato Borghetti. O filme Arlindo dos Oito Baixos: o mestre do Beberibe, dirigido por Anselmo Alves e Leda Dias, acompanha a trajetória do sanfoneiro Arlindo dos Oito Baixos, indo do lugar onde nasceu até a sua casa, palco de um show semanal que mantém viva a tradição do instrumento.
O estudante Levi Liberato, 17 anos, surpreendeu-se com as produções. "Não sabia que existiam poucos sanfoneiros tocando oito baixos e quem eles aprendem com os pais, sem precisar de formação. Acho interessantes essas exibições porque a gente entende melhor a história do nosso Estado e conhece outros artistas", disse o garoto que pôde conferir de perto cinco sanfonas de oito baixos e uma de 120 baixos, na exposição do Museu da Cidade Matuta, ao lado do cinema. |
Gostaria de comprar a caixa de filmes que o Anselmo falou hoje na entrevista da Radio universitária. Taciano Minervino fones 98556.9774 ou TIM 99690-7388 ou Vivo 98174.6913
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