A cada dia que passa, me parece menos verossímil a afirmação de que a sanfona de 8 baixos esteja em extinção. De um lado temos velhos mestres da primeira geração fonográfica do instrumento em plena atividade, como Zé Calixto e Geraldo Corrêa. Uma geração intermediária de mestres como Arlindo dos 8 baixos, sexagenário que vai se afirmando cada vez mais como representante deste instrumento. Alguns mais jovens como Luizinho Calixto e Heleno dos 8 baixos, trazendo inovações ao estilo nordestino, seja incorporando novas influências, seja criando novas técnicas ou ainda legitimando novos repertórios. Faltam novos valores, da juventude, isto sim. Mas o ingresso de Arlindo e Luizinho na área da educação musicacal parece algo muito promissor na formação de novos interpretes para este difícil instrumento.
E há ainda, aqueles sanfoneiros à margem das edições fonográficas, e das casas profissionais de forró, mas nem por isso, menos dotados em sua técnica e arte. Como este Zé do Oito Baixos, que ainda agora tive oportunidade de ouvir, graças a uma postagem de Rianlokura, que parece ser um devoto dos 8 baixos. Ouçam, e surpreendam-se com esta novidade, pois há ainda mestres intocados, longe dos refletores...http://www.youtube.com/watch?v=fYEDDk1cpN0
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