Espaço reservado para a divulgação de informações e estudos sobre a sanfona de 8 baixos no Brasil. The brazilian eight basses button accordion blog. fole de 8 baixos, gaita-ponto de 8 baixos, acordeón diatónico, accordéon diatonique, diatonic accordion, acordeon diatônico etc.
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31 de jan. de 2012
Toninho-Souzinha-Calango-composição própria.AVI
Enviado por oliveiranelson em 01/08/2010
O sanfoneiro Toninho Souzinha, de Cordisburgo (MG), apresenta um calango de sua autoria. Toninho é um desses personagens ricos e intrigantes que povoam o universo do escritor Guimarães Rosa (Grande Sertão, Veredas), célebre cordisburguense. Além de tocar a sanfona de oito baixos, como a do vídeo, Toninho encara bitolas maiores. Mestre marceneiro e luthier, ele fabrica, conserta e afina sanfonas. As de sua singela lutherie ganham o nome de "Saracura", em homenagem ao apelido de sua mãe. Toninho tanto nos anima com seus valseados e forrós (nome que ele próprio assinalou) quanto nos emociona com narrativas de suas desventuras amorosas. Apesar da idade, ainda sonha em se apresentar em projetos como o que o levou ao SESC de São Paulo numa homenagem a Guimarães Rosa. Contatos com o Toninho são possíveis por intermédio do Brasinha, pelo e-mail caminhosdoser-tao@hotmail.com.
28 de jan. de 2012
Com Respeito aos oito baixos
Olá amigos,
em breve estará saindo do forno meu primeiro livro, "Com Respeito aos oito baixos - Um Estudo etnomusicológico sobre o estilo nordestino da sanfona de oito baixos". Também será o primeiro livro da Luzluzir Editora. Aguardem!
23 de jan. de 2012
Bastinho dos 8 Baixos - TESOUROS DO CARIRI parte 1/2
Enviado por forrobodologia em 21/10/2011
Marco di Aurélio Produções
http://www.marcodiaurelio.com
OSMANDO SILVA - TESOUROS DO CARIRI
Filmado no Sítio Caboclo, município de Serra Branca-PB, em Setembro de 2011, este é o segundo registro da série que realizamos sobre os valores do Cariri paraibano.
Músicos
BASTINHO
GILSON FERREIRA
JOSÉ DO PATROCÍNIO FILHO
Fotografia
Edição
e Produção - MARCO DI AURÉLIO
Assistentes
CARLOS ARAÚJO
CARLOS CATEB
JOSÉ LEONARDO S. LIMA
ROSELI FERREIRA
Direção - MARCO DI AURÉLIO
NTSC - Cor - 21'26"
Paraíba - Brasil - Setembro de 2011
Bastinho dos 8 Baixos - TESOUROS DO CARIRI parte 2/2
Marco di Aurélio Produções
http://www.marcodiaurelio.com
OSMANDO SILVA - TESOUROS DO CARIRI
Filmado no Sítio Caboclo, município de Serra Branca-PB, em Setembro de 2011, este é o segundo registro da série que realizamos sobre os valores do Cariri paraibano.
Músicos
BASTINHO
GILSON FERREIRA
JOSÉ DO PATROCÍNIO FILHO
Fotografia
Edição
e Produção - MARCO DI AURÉLIO
Assistentes
CARLOS ARAÚJO
CARLOS CATEB
JOSÉ LEONARDO S. LIMA
ROSELI FERREIRA
Direção - MARCO DI AURÉLIO
NTSC - Cor - 21'26"
Paraíba - Brasil - Setembro de 2011
Feira de São Cristovão - O Bazar Musical do Zé do Gato - texto de Leo Rugero
A Feira de São Cristovão surgiu na década de 1940, como um dos frutos da intensa migração nordestina na Região Sudeste. O campo de São Cristovão, bairro localizado na zona central do Rio de Janeiro, era o ponto final dos ônibus que transportavam os migrantes nordestinos, em busca de melhores condições de vida. Como descreve um dos fundadores da feira, o cordelista e cantador Azulão,
Depois de dez, doze dias
numa viagem sofrida
o Campo de São Cristovão
era o ponto de descida
onde cada nordestino
onde cada nordestino
procurava seu destino
em busca da nova vida
Portanto, foi neste cenário que a feira se consolidou por volta de meados dos anos 40. Uma feira nordestina, onde não apenas se vendiam os produtos típicos da região Nordeste, mas também, um lugar para as trocas materiais e imateriais. Um espaço para o alicerçamento de amizades, para a edificação de negócios, para a manutenção do espaço simbólico da cultura.
Aos poucos, a Feira se tornou menos nômade, se sedentarizou, adaptou-se ao formato contemporáneo dos shopping-centers, tornando-se "Centro Luiz Gonzaga de tradições nordestinas": as barracas se tornaram lojas; o som acústico de trios nordestinos e repentistas adquiriu microfones e amplificadores; adquiriu novas influências, entre o pé de serra e o eletrônico, como se fosse uma representação de um Nordeste que se industrializa e se digitaliza. Porém, por trás das transitoriedades, conserva como fio condutor o palco das trocas simbólicas, e continua sendo entendida como a "Feira".
A Feira de São Cristovão era apenas um ponto turístico para mim até novembro de 2007, quando iniciei minha pesquisa sobre a sanfona de oito baixos na região Nordeste. A partir de então, o lugar começou a adquirir novos significados, conforme se descortinavam, meandros de sutilezas. A Feira também é o lugar das narrativas pessoais, histórias que norteiam o percurso dos migrantes, como Nilton Amaral, o Zé do Gato, que chegou ao Rio de Janeiro no início dos anos 1970. Sua idéia inicial era trabalhar em construção, ajuntar algum dinheiro, comprar uma sanfona e voltar para sua cidade natal, Garanhuns, que embora identificada com a seresta, tem revelado ao mundo muitos sanfoneiros, a exemplo de Dominguinhos. Acontece que Zé do Gato acabou ficando. Seu irmão, o Zé da Onça, já estava estabelecido no Rio de Janeiro e foi um dos fundadores da Feira de São Cristovão. Então, Zé do Gato enamorou-se com uma jovem carioca, casou-se e começou a labuta de pai de família, sanfoneiro e artesão. Entre seus filhos, o sanfoneiro Maçarico é uma figura de destaque na cena do forró, tendo sido um menino prodígio no acordeom.
Domingo passado, estive na feira, em especial, no Bazar Musical do Zé do Gato, ponto de encontro de sanfoneiros, artesãos, vendedores e compradores de sanfonas, compositores e apreciadores da arte do fole, dos oito aos cento e vinte baixos. Foi um dia especial, em que conheci Adão Ferreira, compositor de cerca de 180 músicas gravadas em disco; Sussú, zabumbeiro de Marinês e Abdias por trinta e seis anos; Assis Filho, o "Dida", sobrinho de Abdias dos 8 baixos, excelente cantor e percussionista que acompanhou o tio em muitas gravações e apresentações; E não foi só isso. Por lá passaram artesãos como Jasiel, do Morro da Pedreira. O sanfoneiro Valdir Callegario, capixaba de Castelo, que sempre visita a Feira quando está de passagem pelo Rio de Janeiro. Também foi bom rever amigos como o Enock Lima, com quem sempre aprendo um pouco da história do forró, ouvindo suas histórias contadas em mil detalhes. Depois, saímos dali, eu, Enock e Assis, caminhando pelas vielas da feira, parando aqui e ali, esbarrando com outras figuras proeminentes da música nordestina como Mazinho do Pandeiro e Chico Mota; conversando com o Deda do Gás, ex-cunhado e motorista do saudoso mestre Abdias dos 8 baixos, enfim, conhecendo a feira nos seus pormenores.
Depois, a volta para casa, e a lembrança saudosa de uma tarde ensolarada e tecida de muitos aprendizados, relatos vindos de histórias contadas e ouvidas.
Abaixo, algumas fotografias que foram tiradas na ocasião.
Enock Lima e Adão Ferreira
Pereira, Zé do Gato, Adão Ferreira e Enock
Enock Lima
Pereira, Zé do Gato, Leo Rugero e Adão Ferreira
Sussú, Assis Farias, Leo Rugero e Adão Ferreira
Sussú, Assis Farias, Adão Ferreira e Enock Lima
Assis Farias, Enock Lima e Chico Mota
21 de jan. de 2012
Tio Bilia - Baile Gaúcho vol.3
É impossível falar da gaita-ponto no Rio Grande do Sul sem citar o saudoso Tio Bilia. Obtendo êxito no mercado fonográfico como solista a partir do final da década de 1960, se tornou uma das principais referências da prática musical da "acordeona de oito baixos" no contexto dos bailes populares da região Sul do Brasil.
Em seu trabalho, se misturam as danças características do baile gaúcho, tal como o vanerão, o xote, o bugio e a rancheira.Em suas gravações, foi fiel à sanfona Todeschini em terças de voz afinada em Eb/Ab, de tal modo que este modelo de instrumento foi coroado como "Rainha do Fandango", emprestando seu característico timbre e afinação como um ícone da sonoridade dos bailes gaúchos.
Tio Bilia nasceu em Santo Ângelo, no dia 5 de agosto de 1906. Começou a tocar a gaita-ponto ainda menino, absorvendo os repertórios que eram compartilhados pelos instrumentos desta região. Na década de 1960, Tio Bila começa a tornar-se reconhecido além dos arredores de Entre-Ijuís, onde começou a atuar nos bailes quando contava com apenas dez anos de idade. Em grande parte, este reconhecimento se deve a carreira fonográfica que se inicia em 1968, quando grava seu primeiro disco pela gravadora Copacabana, com o fortalecimento dos Centros de Tradições Gaúchas preconizados por Paixão Cortes e Barbosa Lessa, e com o apoio de Maximiano Bogo, grande incentivador de sua carreira. Parte considerável do repertório adaptado por Tio Bilia se tornou consagrado, tendo sido regravado por outros gaiteiros representativos, tal como Renato Borguetti, que fez um LP inteiro dedicado ao mestre, intitulado "Ao Som do Tio Bilia".
"Baile Gaúcho vol.3" foi lançado pela Copacabana em 1976, trazendo o instrumentista no auge de sua técnica e criatividade. A instrumentação é simples, onde a gaita-ponto é acompanhada por dois violões e, eventualmente, baixo e percussão. Entre as músicas que figuram no disco, destacam-se "Vanerão Gaúcho"e "Tio Bilia na oito baixos", que se tornaram verdadeiros "clássicos" do repertório de gaita-ponto.
Veio a falecer em 1991, aos 85 anos de idade. Em sua cidade natal, foi homenageado com a edificação de uma escultura. Sua música permanece viva, sendo revitalizada pelos jovens gaiteiros que seguem o estilo gaúcho da gaita-ponto, do qual, indubitavelmente, Tio Bilia é uma referência fundamental.
18 de jan. de 2012
17 de jan. de 2012
Landinho Pé de Bode
Enviado por absinto em 03/05/2011
SINOPSE
Canudos Velho é um povoado situado no sertão da Bahia e que concentra vários músicos populares. Neste vídeo, vemos Seu Henrique, morador mais velho do local com 90 anos de idade, receber na sua simples casa de taipa o conjunto tradicional Landinho Pé de Bode para um ensaio. 2004, 3' 53", BA
FICHA TÉCNICA
Direção, Produção e Roteiro: Marcelo Rabelo
Fotografia: Valnei Nunes
Edição: Íris de Oliveira
Trilha Sonora Original: Landinho Pé de Bode
16 de jan. de 2012
13 de jan. de 2012
9 de jan. de 2012
Negrao dos 8 Baixos - Em Cruz das Almas
Enviado por eversantana123 em 08/01/2012
O baú de preciosidades de Tico dos oito baixos não tem fim, segue mais uma raridade digitaizada por Everaldo Santana.
"Este vídeo é uma pequena parte de um show do Negrão dos 8 Baixos realizado no ano de 1986 em Cruz das Almas estado da Bahia. Foi gravado originalmente em fita VHS e foi um presente dado pelo Arcenio dos 8 Baixos que é irmão do Negrão, ao Tico dos 8 Baixos que é seu grande amigo. Tico dos 8 Baixos possui um grande acervo em Audio e vídeo e está me fornecendo cópias deste acervo para que eu poste".
8 de jan. de 2012
Tico dos 8 Baixos - Na Rádio Ipirá
Enviado por eversantana123 em 02/12/2011
Segundo Everaldo, "este é mais um Vídeo retirado dos Arquivos do Tico dos 8 Baixos.
Tico se apresenta num programa de Forró da Rádio Ipirá no Estado da Bahia e interpreta um Forró de autoria do Evaristo dos 8 Baixos, seu primo".
6 de jan. de 2012
4 de jan. de 2012
Truvinca e Zé Calixto
Enviado por leorugero em 03/01/2012
Truvinca e Zé Calixto tocando informalmente no Forró de Ano Novo 2012, realizado na casa de Zé Calixto. Detalhe para o zabumba improvisado na mesa por Zé Fidelis. Zé Calixto chega de mansinho e começa a dialogar com a melodia de Truvinca.
E pensar que eu estava ouvindo a isso tudo de camarote, que privilégio...
The accordionists Truvinca e Zé Calixto playing informally in the New Year Party at the home of Zé Calixto. In detail, note the other musician, Zé Fidelis, improvising the rhythm over the table. Zé Calixto comes slowly and starts to dialogue with the tune performed by Truvinca. And I was there, what a privilege!
Zé Calixto e o Forró do Ano Novo
A cada ano que passa, renasce a verde esperança para o ano vindouro. Há alguns anos, Zé Calixto e família tem reunido seus amigos, vizinhos e parentes no "Forró de Ano Novo". Neste evento é importante a presença dos entes queridos para consolidar o início de mais um ano nesta passagem efêmera pela terra. A comemoração é marcada pelo almoço e transcorre ao som do forró em suas variadas matizes. A música é improvisada, ao sabor do vento e do invento, nas mãos dos músicos presentes que pressentem a energia do momento. Nada é premeditado. O vozerio de crianças brincando e dos adultos conversando se mistura aos acordes da sanfona e aos ritmos dos instrumentos de percussão. Saudações de amigos que se vêem raramente ao longo do ano. Alguns chegam sozinhos, outros trazem a família ou apenas a companhia da pessoa amada. A chuva fininha que tilintava nesta virada de ano foi amortecida pelos toldos amarrados com pedras nas pontas das cordas, lembram a sabedoria do passado cigano. A música ecoa no meio da Morada do Vale, e o nosso ano começa alvissareiro, pleno de alegria, entrelaçado por laços de amizade e pela música que envolve a tudo.
Each passing year, the reborn hope for the coming year. A few years ago, Zé Calixto has gathered his friends, neighbors and relatives in the "New Year Forró". At this event the most important thing is the presence of loved ones to consolidade the begining of more one year in our brief passage over the earth. Is marked by a celebration lunch and passes along to the music, divine and human music. The music is the forró in its varied hues. It's improvised, in the wind and the invention, with the musicians hands that sense the energy of the moment. The clamor of children playing and the adults talking is mixed with the chords of the accordions and the rhythms of percussion instruments. Best Regards of friends who are rarely seen during the year. Some of them came alone while others bring their families or just the loved one. A thin rain that tinkling at the turn of the year was cushioned by tarpaulins strung on ropeswith pebbles at the edges, remembering the gypsy past of these people. The music echoes in the middle of the valley, and our auspicious year begins, plenty of joy, Interlaced by ties of friendship and the music that involves all.
Todas as fotos foram tiradas por Claudia Lacerda.
All photos by Claudia Lacerda
Truvinca e Zé Calixto
Claudia Lacerda e Truvinca. Ao fundo, Moraes.
Truvinca
Zé Calixto
Leo Rugero, Truvinca e Zé Calixto
Truvinca e Zé Calixto
Dona Ritinha
Nita, irmã de Zé Calixto
Leo Rugero
Zé Calixto, Leo Rugero e Truvinca
Zé Calixto, Leo Rugero e Truvinca
Sobrinhos-netos de Zé Calixto. Ao fundo, Leo Rugero
3 de jan. de 2012
Belo poema enviado pelo amigo Adão Sanfoneiro, piauiense radicado em São Paulo: LEO, ESTES VERSINHOS FIZ PARA NOSSO IRMÃO E ARTISTA DANIEL DE ELIAS. ESTOU TREINANDO CORDEL AINDA SEI QUE PRECISO MELHORAR, MAS ANTES, SÓ ESCREVENDO, PODEREI APRENDER. ABRAÇO ADÃO DO PI/SP |
Adão Salina: Saudoso sanfoneiro de oito baixos. Deus quando fez nosso mundo: Tudo feito com perfeição, Deixou formigas trabalho; Cigarras para canção, Um mundo de alegria Havia, harmonia, união. Nasceu Daniel Elias; No dia, onze do mês doze, Mesmo dia artistas grandes; Sibelius, um Arcoze Carlos Gardel, Noel Rosa Mais o grande Pladaroze. Artistas sagitarianos Um Adão de Sousa Lina Piauiense sertanejo Filho de uma Rufina Também por Elias Daniel Tenho a grande doutrina Descansa irmão Daniel Nós cumprimos nossa sina. DEMPARASO/ ADÃO SALINA |
Zé Calixto e Truvinca no Forró de Ano Novo
Todo dia primeiro de Janeiro, Zé Calixto e família oferecem uma comemoração, reunindo parentes, amigos e convidados para o "Forró do Ano Novo". Este ano, a festa teve um caráter inaugural, tendo sido realizada no agradável condomínio Morada do Vale,zona oeste do Rio de Janeiro, onde Zé Calixto reside há cerca de um ano.
Neste video, um trecho do diálogo musical entre Truvinca e Zé Calixto.
Every First of January, the accordion player Zé Calixto and his family offer a celebration in honor of the New Year, gathering their relatives and friends. This year, the party had a inaugural caracther, because it was realized on the new house of Zé Calixto, situated in a pleasent neighborhood in western zone of Rio de Janeiro.
This video shows a performance of Zé Calixto and Truvinca, two representatives of the Brazilian Northeastern Brazilian style, playing togueter an "arrasta-pé", a kind of Northeastern Country-dance.